É um protocolo de redes que opera na camada física e de enlace do modelo OSI dependendo da sua aplicação. Usa um símbolo (em inglês, token), que consiste numa trama de três bytes, que circula numa topologia em anel em que as estações devem aguardar a sua recepção para transmitir. A transmissão dá-se durante uma pequena janela de tempo, e apenas por quem detém o token.
História
Desenvolvida pela IBM em meados de 1980, essa arquitetura opera a uma velocidade de transmissão de 4 a 16 Mbps, utilizando como meio de transmissão o par trançado, sendo que, o protocolo token funciona passando uma permissão de transmissão para cada estação do anel consecutivamente e essa permissão fornecida pelo protocolo é chamada de token (bastão ou ficha de passagem) a qual vai passando de estação em estação na rede.
Cabeamento
As redes Token Ring utilizam o cabo par trançado com blindagem de 150 ohms. A IBM chama a esse cabo de tipo 1. Atinge taxas de transferência de até 100 Mbps. Já o cabo Tipo1A é um cabo que consegue operar com taxas de até 300 Mbps. Importante notar que a arquitetura Token Ring opera tipicamente a 4 Mbps ou 16 Mbps. Taxas mais altas estão a ser implementadas, especialmente com o aparecimento de cabos que conseguem operar a taxas muito maiores do que estas: 100 Mbps e 1 Gbps.
Topologia
No Token Ring é usada uma topologia física de estrela, com as estações sendo ligadas a hubs centrais (que no Token Ring são chamados de "MAUs", abreviação de "Multistation Access Units") através de cabos de par trançado. Os MAUs tinham tipicamente 10 portas, sendo 8 para as estações e duas para a ligação com outros MAUs:
A primeira porta era ligada ao MAU seguinte, que por sua vez era ligado ao terceiro usando a segunda porta, formando uma cadeia. A segunda porta do último MAU era então ligada ao primeiro, formando um anel.
Apesar do uso de cabos de par trançado, a IBM optou por utilizar cabos blindados e um conector quadrado agigantado, chamado de "IBM data connector". Como o conector era muito grande, os cabos utilizavam o conector IBM do lado do MAU (hub) e utilizavam um conector DB9 (o mesmo utilizado nas portas seriais) do lado da estação. Apenas os cabos destinados a interligarem os MAUs utilizavam o conector IBM dos dois lados do cabo:
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